Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego. (Artº 23º da Declaração Universal dos Direitos Humanos)
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Qual é o problema?
Para competir tem que se ter produtos/serviços mais baratos ou então melhores produtos/serviços. Como melhores produtos/serviços está fora de questão pois isso implica investimento de largo prazo e com retorno incerto, o óbvio é baixar o preço. Como os gastos correntes não descem (quem manda nas empresas, mascara o crédito como investimento para continuar a pagar os gastos correntes) e o lucro é considerado fixo porque é aquilo que faz o capital continuar a empatar o dinheiro na empresa (senão, prefere investimentos especulativos, que mesmo que sejam mais arriscados, rendem mais), só lhes resta cortar no sítio de sempre: no trabalho. Numa situação em que o crédito se torna mais difícil, deixam de continuar a pagar os custos correntes o que os obriga a fazer mais gastando menos com o trabalho. Esta lógica é mais velha que o cagar... como ainda por cima as forças de esquerda, em vez de se unirem e apresentar uma alternativa concreta passam o tempo a discutir os problemas do passado e a colocar o seu grupo acima do bem do povo, a direita agradece e prossegue a sua cavalgada. Resta saber se cada um consegue cingir-se ao essencial. O tempo o dirá.
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